O dia estava a abrir, tinha arame farpado em volta do pescoço. As tensões estavam tão baixas. Deixei-me levar pela pressão do vento. A ferida era maior e os dias sempre mais pequenos. Vivia mais daquela dor do que a dor me consumia a mim. Bastava um toque para me dominar, mas mesmo assim seriam poucos os que se atreviam. O silêncio que eu queria era tão incompreendido como a necessidade deste.
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