A escrita está a fazer com que as minhas cartas não enviadas tenham maior probabilidade de serem entregues. Espero que não seja preciso alguém fazer chegar isto até a ti.
A tua postura tem sido das maiores desilusões que 2014 ainda reservou para mim. A tua postura, a tua maneira de ser, a tua fraca dominância, a tua pouca coerência,... Podia continuar, mas não vou fazer porque relembro-me que estás a enveredar por um caminho em que tu próprio não te estás a conhecer. Estás a meter as mãos pelos pés e a pessoa em que tens toda a confiança está a embrulhar-te mais em dúvidas e sarilhos. Eu sei que em breve vais colocar a mão na cabeça e pensar "e então, o que se passa?". Aí será tarde de mais, o que tinhas construído à tua volta, a tua muralha que te segurava e protegia vai estar no chão, porque tu face à tua fraca dominância não conseguiste manter de pé. Vou esperar esse momento, porque não me vais ter lá nem vais conseguir encontrar-me.
É tão bom quando os outros se sentem bem ao nosso lado e sentem que somos fieis. Eu já senti isso por ti, já senti que eras um porto seguro e independentemente do tempo que poderia passar tu irias estar ali. Pois enganei-me, enganaste-te a ti mesmo e enganaste-me a mim. A aprendizagem adquire-se tanto da boas pessoas como das fracas. O meu consciente não me permite escrever mais nada mesmo que a minha vontade queira.
Mas aparte de tudo, e caso não tenha possibilidade de te dizer: Bom Natal.
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