Capítulo 6 - PENTE
Guardei o teu pente como se estivesse a guardar o teu rasto, como se estivesse a guardar um bocado de ti, comigo. É impossível voltar atrás no tempo e manter-te aqui, perto. Mas, não é impossível negar que tenha alguma coisa contigo -"Não tenho nada teu nem quero, sê feliz!", disse-te. E o que faço a este pente que estará sempre na minha mesinha de cabeceira? Em dias é uma boa recordação ao invés de noutros dias ser um motivo para ter mais ódio e querer partir isso em míseros pedacinhos. Enfim, enfim para tanta história. Este pente dá-me garantia que o que vivi contigo, não foi sonho nem pesadelo, não foi mistério nem miragem. Foi real! Foi bom e foi verdadeiro, na altura que foi.
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