quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Paris caiu-me aos pés

Porquê? -questiono-me! - Se já não tenho qualquer ou alguma ligação a ti? Nem quero. Nunca quis criar correntes a separar-nos nem montanhas a rodear-nos, nunca quis criar um ódio de estimação tão pouco. Não cruzar-me contigo também não é nenhum favor, nem contigo nem com o teu percurso. Mas às vezes a vida é mesmo assim, capaz de tudo, atropela-nos com as lembranças, com os postais e com embrulhos. Dá a volta por cima, por cima da barreira. E é capaz de tudo, até mesmo de me fazer lembrar-te.

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