a verdadeira princesa, sem coroa

Haverá sempre alguém que custará sempre mais despedir. Quer para ir de férias, para sair por uns dias ou mesmo ir para a universidade. E se eu partisse, hoje... Epá, não sei como faria para me despedir de ti princesa pequena, não sei que deixava para te dizer. De certo me recordavam-me com um sorriso gigante e palavras cheias de orgulho, e eu por ter-te visto pequena, indefesa, apenas com horas de vida, por ter dia após dia acompanhado o teu crescimento, fico triste porque quando cresceres, não me vais puder ver, tenho um certo medo que não me vás reconhecer. Custa-me saber que tantos e tantos partem sem se puder despedir de alguém que os fez sorrir mal chegassem a casa, sorrir ao acordar, sorrir ao ouvir uma gargalhada. Eu simplesmente o faço ao ver que estás bem, quando és a "trombudinha", quando estás feliz. Quando choras e fazes birra. Quando queres mais papa/sopa ou simplesmente alimentares-te para dormir. Habituei-me a ti. Conheço-te como se fosse tua mãe. E de certo, tirando todas as outras pessoas queridas que tenho, serias a que mais me custava a largar. Sempre fiz tudo por um sorriso teu, enchi-te de cócegas de baixo dos braços. Aqueles pormenores fatelas, que quem vier ler vai desatar a rir-se de ignorância por não saber o quanto é bom, a sensação que me dás simplesmente só porque quando te pego ao colo, a primeira coisa que fazes, é puxar-me o cabelo.