segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
da minha janela, eu não te vejo
É irónico escrever para ti, por ter a nítida noção de que nem me vais ler, e estarei eu aqui a gastar mais uma vez as minhas palavras, que de sábias nada têm, mas que em tempos te diziam alguma coisa. Mas mesmo sabendo que nem te vais esforçar para te manteres atento nem tão pouco curioso , eu vou escrevê-lo, mesmo assim. As situações passam-te ao lado, não passam? Absorves os sentimentos e quanto te dá para explodir, explodes tanto para o positivo como para o negativo, e ainda achas isso bom. Não, sinceramente não é, se estavas à espera de um feedback positivo da minha parte, ups, não atingi esse teu patamar. Porquê essa estratégia de com uma mão me dás um estalo e com a outra dás-me um mimo? Queres que te olhe nos olhos, te sorria e te diga «estás perdoado» ? Acho que não o vou conseguir fazer, nem agora nem mais vez nenhuma. Porque a estes metros ou quilómetros (depende de como queiras discriminar a distância), eu não te vejo, aliás não te vejo à séculos, não te sinto presente (mesmo longe) à décadas. Queres o quê com isto? Que guarda mais saudade, mais tristeza e mais o quê? Mais nada porque deixo-me ficar por aqui.
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3 comentários:
da tua janela só vês quem se deixa ver, quem se mostra e se abre. Da tua janela encontras quem se deixa encontrar. Mas há quem te procure sempre, e te vá buscar para te ver da janela ou ainda mais de perto.
fui útil xd.
há capítulos mais interessantes que outros, mas em qual vais? :)
"É irónico escrever para ti, por ter a nítida noção de que nem me vais ler, e estarei eu aqui a gastar mais uma vez as minhas palavras, que de sábias nada têm, mas que em tempos te diziam alguma coisa." compreendo tão bem...
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